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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Origem

As controvérsias acompanham o spam desde seu "nascimento", cuja data "oficial" pode ser considerada como 5 de março 1994. Neste dia, dois advogados, Canter e Siegel, enviaram uma mensagem sobre uma loteria de Green Cards americanos para um grupo de discussão da USENET. O ato de enviar uma mensagem de propaganda para um fórum sem foco no assunto causou espanto e revolta em muitos assinantes do grupo.

No entanto, o pior aconteceria no dia 12 de abril de 1994, quando os advogados enviaram a mesma mensagem para diversos grupos de discussão da USENET. Foi utilizado um programa capaz de automatizar o envio em massa da mensagem de propaganda. As reações foram imediatas e negativas, gerando apelos sobre a violação da Netiqueta – um conjunto de regras de boas maneiras para os usuários da rede. O grande número de mensagens trocadas sobre o assunto comprometeu o desempenho da rede, causando um dos conhecidos efeitos colaterais do spam.

As mensagens históricas podem ser encontradas no WebArchive.org: http://web.archive.org/web/20011214024742/math-www.uni-paderborn.de/~axel/BL/CS941211.txt

Durante as inflamadas discussões sobre o ocorrido, surgiu a referência ao termo spam, relembrando uma cena do programa de TV do grupo inglês Monty Python, onde vikings inconvenientes estavam em uma lanchonete, repetindo diversas vezes a palavra "spam", referindo-se a um conhecido enlatado americano composto de presunto condimentado.


O spam de 1978

Para entender a real dimensão das histórias sobre a origem do spam, uma das referências indispensáveis é o site pessoal de Brad Templeton. Ele mantém página com uma pesquisa histórica sobre o assunto, a "Origin of term spam to mean net abuse", que pode ser acessada na íntegra em http://www.templetons.com/brad/spamterm.html).

Um trecho muito interessante descreve que o primeiro spam pode ter acontecido em maio de 1978, quando um funcionário da DEC, contratado para fazer propaganda do novo sistema DEC 20, considerou que todos os usuários da Arpanet estariam interessados em receber as informações sobre o referido sistema.

Uma mensagem de divulgação do DEC 20 foi enviada para 320 endereços da Arpanet, já que esse era o limite aceito pelo sistema da época. O spam histórico, reconhecido muitos anos depois, pode ser visto em http://www.templetons.com/brad/spamreact.html. Apesar disso, a mensagem dos Green Cards é considerada o primeiro spam, batizado como tal.


Folclore e Netlore

O folclore é o termo utilizado para referenciar o "ensinamento do povo": folk = povo, nação, raça; e lore = ato de ensinar. Assim, o folclore é a cultura popular, o conjunto de crenças e costumes de um povo, habitantes de uma região ou país. São exemplos de folclore as histórias, lendas e músicas que aprendemos com nossos pais, os quais aprenderam com nossos avós e assim por outras gerações.

Afinal, qual é a relação entre folclore e spam? A resposta é o netlore, o folclore da rede. Netlore é o termo associado às lendas, histórias e boatos que circulam pela Internet e, muitas vezes, se tornam crenças dos internautas (usuários da Internet).

Na verdade, o netlore é um exemplo de que muitos comportamentos do ser humano migraram para as relações via Internet. As correntes para encontrar marido ou ganhar dinheiro são bons exemplos desse fato.

Analisando os tipos de spam, é possível identificar histórias, correntes, lendas e boatos enviados por e-mail. Na maioria das vezes, esses e-mails não são solicitados, principalmente, quando são recebidas várias cópias da mesma mensagem, enviadas pelos colegas que não querem se arriscar a tornarem-se vítimas de uma tragédia por não ter repassado 20 e-mails de uma corrente da sorte.

Entre os sites que tratam de spam e netlore, pode-se destacar: "Por uma Internet sem spam" (http://www.quatrocantos.com/LENDAS/) e "Urban Legends and Folklore" (http://urbanlegends.about.com).

fonte: Antispam.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Dois pilares de cobre unidos por meio de uma nova técnica de fabricação, que dispensa a solda de estanho.[Imagem: Tyler Osborn]

O cobre foi dado como "morto" quando as fibras ópticas foram inventadas e sua cotação nas bolsas internacionais chegou a cair significativamente. Afinal, quem precisaria de cabos de cobre para transportar elétrons se poderia usar apenas luz?

Reinado do cobre

Agora ele está novamente ameaçado pelas pesquisas na área da fotônica, que promete a criação de chips ópticos, onde os sinais digitais serão transmitidos por fótons e não mais por elétrons.

Isto, porém, ainda é para o futuro. O fato é que, hoje, o cobre ainda reina absoluto na eletrônica. Ele está no interior dos chips e em todas as placas de circuitos impressos. Na verdade, uma descoberta feita por um estudante da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, poderá reforçar ainda mais esta posição.

O renascimento do cobre

Tyler Osborn descobriu como fazer conexões cobre-cobre com precisão, dispensando a tradicional solda de estanho. A técnica permite que os chips - tanto o processador quanto os demais circuitos integrados - sejam conectados às placas de circuito impresso de forma mais eficiente e mais densa.

Como o cobre é um condutor melhor do que o estanho e a união cobre-cobre é mais perfeita, a quantidade de informações que trafegam pelo barramento poderá ser muito maior, como menor quantidade de erros e menor dissipação de calor.

Sem solda

A substituição da tradicional "bola de solda" de estanho por pilares verticais de cobre não apenas gera conexões mais fortes, mas também ocupa menos espaço, o que permitirá o adensamento das conexões das placas, tornando-as menores ou permitindo a inserção de mais componentes na mesma área.

Pelo menos três grandes empresas do setor de semicondutores (Texas Instruments, Intel e Applied Materials) já demonstraram interesse na nova tecnologia, que agora está sendo adaptada para funcionar em escala comercial e sendo analisada do ponto de vista do seu custo-benefício para a indústria.

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008



Este cubo é uma espécie de "mapa histórico", uma simulação que mostra o desenvolvimento de uma porção do universo que mede 1,5 bilhão de anos-luz de aresta. No seu interior, os cientistas vislumbraram um aglomerado de galáxias maior do que qualquer coisa que possa ser observada na atualidade, contendo 2 quadrilhões de vezes a massa do nosso Sol.

Dados reais

A simulação foi construída a partir de dados obtidos em observações reais feitas por diversas equipes de cientistas ao longo dos últimos anos. Os astrônomos conseguem empreender uma espécie de "viagem no tempo" para conhecer a história do nosso universo, utilizando a técnica do desvio para o vermelho.

O desvio para o vermelho permite capturar objetos em seções específicas do céu que estão mais distantes da Terra e, portanto, são muito mais antigos. A seguir os cientistas utilizam o código Enzo, um código cosmológico que simula o universo desde os seus primeiros instantes, logo depois do Big Bang.

O cubo é uma simulação que procura definir o caminho evolutivo desses corpos celestes. É por isso que ele consiste nessa estrutura filamentosa.

Super-simulação

O tamanho e o nível de detalhamento oferecido por esta nova simulação deverá ajudar os cientistas que lidam com o mapeamento do céu, assim como deverá permitir a definição de áreas mais interessantes para as pesquisas de objetos muito distantes.

Para conseguir o nível de detalhamento e a área de cobertura alcançada na simulação, os cientistas contaram com os recursos da rede Teragrid, a maior ciber-infraestrutura computacional do mundo voltada para pesquisas científicas - 750 teraflops de capacidade de processamento e 30 petabytes de dados online ou em arquivo, tudo distribuído em centros computacionais de diversas instituições e interligados por redes de fibras ópticas de alta velocidade.

fonte: Inovação tecnologica

Aceleração regenerativa. É assim que o inventor canadense Thane Heins chama o mecanismo de funcionamento de um novo tipo de equipamento eletromagnético criado por ele. O invento consiste em um aparato bastante simples, formado por um conjunto de ímãs permanentes e bobinas eletromagnéticas e construído inteiramente com materiais comprados no comércio.

Funcionamento comprovado

Apesar da imediata associação do aparelho com as seculares idéias dos moto-contínuos, a invenção de Heins funcionou perfeitamente quando ele a apresentou para engenheiros do MIT, uma das maiores e mais conceituadas universidades dos Estados Unidos.

Heins afirma que não se trata de um motor, mas de um gerador de energia, que explora alguma forma de força eletromagnética ainda não conhecida pela física. Ele batizou seu invento de Perepiteia, um termo do teatro grego que se refere a uma ação que tem o efeito oposto ao esperado.

Aceleração regenerativa

É isso justamente o que acontece com o gerador que Heins apresentou para a equipe do professor Markus Zahn, do MIT. Quando o gerador é submetido a uma carga - representada por um motor elétrico ligado a ele - ele gera mais energia, fazendo com que o motor acelere.

Heins já apresentou o Perepiteia para outras universidades. Segundo ele, porém, o interesse dos cientistas e engenheiros parece se diluir, ao invés de aumentar, quando eles vêm que o equipamento funciona mas não conseguem dar uma explicação para esse funcionamento.

Motos-contínuos

Ao contrário da Steorn, que não conseguiu demonstrar o funcionamento do seu Orbo, Heins agora já conta com alguns investidores dispostos a provê-lo com os recursos necessários para o aprimoramento de sua invenção. Para isso, ele fundou a Potential Difference Inc., com o objetivo de divulgar e comercializar seu invento.

O que dizem os cientistas

"É um fenômeno incomum que eu não havia previsto. Mas eu vi. É real. Agora eu estou simplesmente tentando entendê-lo," disse o professor Zahn logo depois de ter assistido à apresentação do Perepiteia e checado seu funcionamento.

Heins não fala e não autoriza falar em moto-contínuo - o que poderia fatalmente levá-lo ao descrédito. Segundo ele, sua expectativa é de comercializar uma nova tecnologia que poderá revolucionar a forma com que são feitos os motores elétricos, permitindo, por exemplo, a construção de carros inteiramente elétricos que recarreguem suas baterias com a energia reaproveitada dos seus freios.

fonte: Inovação tecnológica

Dispositivos bioeletrônicos

Nossos cérebros não usam campos magnéticos ou pontos quânticos para armazenar nossas memórias - pelo que

Dispositivos bioeletrônicos

Nossos cérebros não usam campos magnéticos ou pontos quânticos para armazenar nossas memórias - pelo que demonstram as evidências coletadas pelos cientistas até hoje, nossos cérebros armazenam nossas memórias em proteínas.

Muito interessados em aproveitar a perfeição da máquina humana, pesquisadores japoneses agora deram os primeiros passos para utilizar proteínas para armazenar dados, uma pesquisa que poderá um dia permitir a substituição dos DVDs e cartões de memória por dispositivos bioeletrônicos.

Gravando dados em proteínas

A equipe do Dr. Tetsuro Majima utilizou uma proteína fluorescente para gravar um padrão específico de informações sobre uma lâmina de vidro. Utilizando uma combinação inovadora de luz e compostos químicos, os pesquisadores demonstraram que é possível ler e apagar os dados gravados pelas proteínas.

Esta é a primeira vez que se demonstra que um sistema inteiramente baseado em proteínas é capaz de fazer as três operações básicas para qualquer sistema de armazenamento digital de dados: escrever, ler e apagar.

O estudo ainda é uma prova de conceito, que funciona apenas em escala laboratorial e de forma lenta. Mas os transistores também não nasceram rápidos e nem mesmo eram microscópicos (veja Transístor, o presente de Natal do século, completa 60 anos).

demonstram as evidências coletadas pelos cientistas até hoje, nossos cérebros armazenam nossas memórias em proteínas.

Muito interessados em aproveitar a perfeição da máquina humana, pesquisadores japoneses agora deram os primeiros passos para utilizar proteínas para armazenar dados, uma pesquisa que poderá um dia permitir a substituição dos DVDs e cartões de memória por dispositivos bioeletrônicos.

Gravando dados em proteínas

A equipe do Dr. Tetsuro Majima utilizou uma proteína fluorescente para gravar um padrão específico de informações sobre uma lâmina de vidro. Utilizando uma combinação inovadora de luz e compostos químicos, os pesquisadores demonstraram que é possível ler e apagar os dados gravados pelas proteínas.

Esta é a primeira vez que se demonstra que um sistema inteiramente baseado em proteínas é capaz de fazer as três operações básicas para qualquer sistema de armazenamento digital de dados: escrever, ler e apagar.

O estudo ainda é uma prova de conceito, que funciona apenas em escala laboratorial e de forma lenta. Mas os transistores também não nasceram rápidos e nem mesmo eram microscópicos (veja Transístor, o presente de Natal do século, completa 60 anos).

fonte: Inovação Tecnológica

domingo, 3 de fevereiro de 2008

MUMBAI - Um terceiro cabo submarino se rompeu, disse nesta sexta-feira a operadora indiana Flag Telecom, depois que problemas perto do Egito nesta semana dificultaram o acesso à internet em parte do Oriente Médio e da Ásia.

A Flag, subsidiária da segunda maior operadora de celulares da índia, a Reliance Communications, afirmou em comunicado que seu cabo Falcon foi cortado a 56 quilômetros de Dubai, em um trecho entre os Emirados Árabes Unidos e Omã.

"O navio de reparos foi notificado e espera-se que ele chegue no lugar nos próximos dias", disse a Flag, acrescentando que está trabealhando para restabelecer os circuitos de clientes.

Cabos submarinos de comunicação foram cortados na costa do Egito na quarta-feira, afetando o acesso à Internet na região do Golfo e no sul da Ásia e forçando provedores a redirecionar o tráfego.

fonte: Info Online

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