Missão de conserto do Hubble
Se tudo correr dentro do previsto, o ônibus espacial Atlantis parte para uma missão histórica: fazer a manutenção do Telescópio Espacial Hubble, fazendo-o renascer e ganhar vida nova, com novos instrumentos que deverão garantir por vários anos a posição de instrumento científico mais famoso de todos os tempos.
Essa será a quinta missão de manutenção do telescópio - e, muito provavelmente, a última. As manutenções anteriores ocorreram em 1993, 1997, 1999 e 2002. Em 2013, a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) lançarão o Telescópio Espacial James Webb, maior e com maior poder de observação, substituindo definitivamente o Hubble.
Novos instrumentos do Hubble
Durante a missão de 11 dias, os astronautas realizarão cinco caminhadas espaciais para efetuar os ajustes e a instalação de novos equipamentos. Quando o Hubble foi projetado, acreditava-se que os ônibus espaciais fariam viagens rotineiras ao espaço, em ritmo muito superior ao atualmente adotado. Por isto o Hubble foi construído de forma totalmente modular, o que facilita o acesso e a substituição de seus componentes.
Os dois principais instrumentos que o Hubble receberá são o Espectrógrafo de Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) e a Câmera de Campo Amplo 3 (WFC3).
Os dois novos equipamentos científicos incorporam as tecnologias desenvolvidas na área durante a última década, o que permitirá um aumento substancial no potencial do Hubble de ajudar a descobrir e fazer observações da luz efêmera de estrelas e galáxias quando elas ainda eram muito jovens, pouco tempo depois do início da formação do Universo.
Ou seja, depois do conserto, o Hubble será na verdade muito mais poderoso do que é até hoje, aumentando as possibilidades de novas descobertas.
Espectrógrafo de Origens Cósmicas
O COS será usado principalmente no estudo de quasares distantes que, ao longo da história do Universo, passaram através de nuvens de gás intergaláctico e galáxias.
Ao separar a luz de quasares em diferentes comprimentos de onda e estudar quando cada uma delas é absorvida, os astrônomos poderão determinar a composição química e a localização exata da matéria com que o quasar cruzou pelo seu caminho. Isso permitirá a obtenção de informações tanto da estrutura como da evolução da composição química do Universo.
Câmera de Campo Amplo 3
O WFC3 será o primeiro instrumento do Hubble capaz de obter imagens nos comprimentos de onda da luz visível, infravermelha e ultravioleta. Com ele, os cientistas terão uma importante oportunidade de observar diferentes populações estelares em galáxias distantes e de procurar por água ou gelo em corpos celestes do próprio Sistema Solar.
"Após essa nova missão, o Hubble se tornará um observatório consideravelmente mais poderoso do que jamais foi. E estará devidamente equipado para continuar a cumprir seu papel fundamental na astrofísica observacional na próxima década", disse Bob Fosbury, chefe da coordenação europeia do Hubble em comunicado.
fonte: Inovação Tecnológica
Se tudo correr dentro do previsto, o ônibus espacial Atlantis parte para uma missão histórica: fazer a manutenção do Telescópio Espacial Hubble, fazendo-o renascer e ganhar vida nova, com novos instrumentos que deverão garantir por vários anos a posição de instrumento científico mais famoso de todos os tempos.
Essa será a quinta missão de manutenção do telescópio - e, muito provavelmente, a última. As manutenções anteriores ocorreram em 1993, 1997, 1999 e 2002. Em 2013, a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) lançarão o Telescópio Espacial James Webb, maior e com maior poder de observação, substituindo definitivamente o Hubble.
Novos instrumentos do Hubble
Durante a missão de 11 dias, os astronautas realizarão cinco caminhadas espaciais para efetuar os ajustes e a instalação de novos equipamentos. Quando o Hubble foi projetado, acreditava-se que os ônibus espaciais fariam viagens rotineiras ao espaço, em ritmo muito superior ao atualmente adotado. Por isto o Hubble foi construído de forma totalmente modular, o que facilita o acesso e a substituição de seus componentes.
Os dois principais instrumentos que o Hubble receberá são o Espectrógrafo de Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) e a Câmera de Campo Amplo 3 (WFC3).
Os dois novos equipamentos científicos incorporam as tecnologias desenvolvidas na área durante a última década, o que permitirá um aumento substancial no potencial do Hubble de ajudar a descobrir e fazer observações da luz efêmera de estrelas e galáxias quando elas ainda eram muito jovens, pouco tempo depois do início da formação do Universo.
Ou seja, depois do conserto, o Hubble será na verdade muito mais poderoso do que é até hoje, aumentando as possibilidades de novas descobertas.
Espectrógrafo de Origens Cósmicas
O COS será usado principalmente no estudo de quasares distantes que, ao longo da história do Universo, passaram através de nuvens de gás intergaláctico e galáxias.
Ao separar a luz de quasares em diferentes comprimentos de onda e estudar quando cada uma delas é absorvida, os astrônomos poderão determinar a composição química e a localização exata da matéria com que o quasar cruzou pelo seu caminho. Isso permitirá a obtenção de informações tanto da estrutura como da evolução da composição química do Universo.
Câmera de Campo Amplo 3
O WFC3 será o primeiro instrumento do Hubble capaz de obter imagens nos comprimentos de onda da luz visível, infravermelha e ultravioleta. Com ele, os cientistas terão uma importante oportunidade de observar diferentes populações estelares em galáxias distantes e de procurar por água ou gelo em corpos celestes do próprio Sistema Solar.
"Após essa nova missão, o Hubble se tornará um observatório consideravelmente mais poderoso do que jamais foi. E estará devidamente equipado para continuar a cumprir seu papel fundamental na astrofísica observacional na próxima década", disse Bob Fosbury, chefe da coordenação europeia do Hubble em comunicado.
fonte: Inovação Tecnológica
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