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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram um nanolaser que deverá permitir o desenvolvimento de discos rígidos de 2,5 polegadas com uma densidade de armazenamento de 10 terabits por polegada quadrada. Isto é 50 vezes mais do que os mais modernos discos rígidos atuais.

[img01: Os cientistas utilizaram aberturas de diversos formatos para o foco do nanolaser, sendo que o formato em C produziu os melhores resultados.[Imagem: Rabee Ikkawi]


Laser e magnetismo

Em Julho deste ano, cientistas japoneses conseguiram construir o primeiro nanolaser estável e capaz de operar a temperatura ambiente, abrindo o caminho para sua utilização na integração optoeletrônica (veja Nanolaser permitirá integração de circuitos ópticos em chips).

A combinação da luz e do magnetismo permitirá a criação de bits de dados em áreas muito menores do que as necessárias para os discos unicamente magnéticos. Os pesquisadores norte-americanos relataram ter conseguido fabricar um nanolaser que consegue criar um foco de 30 nanômetros de diâmetro.

Foco molecular

O nanolaser gera 250 nanowatts de potência, o suficiente para gravar as informações na superfície do disco. A tecnologia, que não é a única opção que está sendo pesquisada, é promissora porque já parte de um patamar que é dez vezes superior ao limite teórico dos sistemas magnéticos de armazenamento - hoje acredita-se que a tecnologia atual somente permitirá a construção de discos rígidos com uma densidade de armazenamento de até 1 terabit por polegada quadrada.

O próximo objetivo da pesquisa é reduzir ainda mais o nanolaser, de forma que ele possa gerar um foco de luz de 10 nanômetros de diâmetro ou menos. Para muitas substâncias, essa dimensão já se encontra em nível molecular. Os cientistas acreditam poder alcançar esse nível em dois anos.

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