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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012


Não sei se já passaram por isso, mas, as vezes (ou quase sempre) quando uso o VLC e em algum momento do vídeo eu dou um pause, quando dou um play, geralmente o audio não volta ou depois de um grande atraso, torna a tocar.
É um probleminha irritante que várias vezes me fez mudar de player só por conta desse simples problema.
Eu havia acabado de fazer o download do filme Furia de Titans 2, e comecei a assistir. Estava eu conversando com o amigo Alan Teixeira, até que, me despedi e comentei que iria ver o filme. Mas, no momento dei uma pausa e, adivinha o que aconteceu!!!? Pois é! bug!

Aí, lembrei que uma certa vez, o mesmo Alan havia me contado que tinha descoberto a solução para esse problema! Buscando nos meus registros, achei lá no histórico do Gtalk (yep, eu os guardo! Já me salvaram várias vezes!). Para ser preciso, a solução me foi dada no dia 19/10/2011! Um ano depois e eu torno a utilizá-la.

Bom, a quem estamos tanto a falar é o vlc-aout-pulse:

haruka:~ # zypper info vlc-aout-pulse
Loading repository data...
Reading installed packages...


Information for package vlc-aout-pulse:

Repository: Packman Repository
Name: vlc-aout-pulse
Version: 2.0.2-5.9
Arch: x86_64
Vendor: http://packman.links2linux.de
Installed: Yes
Status: up-to-date
Installed Size: 30.9 KiB
Summary: VLC Audio Out for Pulse Audio
Description:
Extends VLC with Pulse Audio Support for Audio Out


Instale-o e resolva seus problemas!

haruka:~ # zypper in vlc-aout-pulse

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Probleminha chato mas que muita gente tem. Como resolver?
Fácil:
skype --dbpath=~/.Skype2





Você também pode criar um lançador:




Estou usando o XFCE nesse exemplo, mas basta criar um lançador com os mesmos parâmetros caso utilize outro gerenciador gráfico.

sábado, 25 de agosto de 2012



 Estamos iniciando a chamada de trabalhos para o Software Freedom Day 2012, que irá acontecer no dia 15 de Setembro, na Faculdade de Tecnologia e Ciências.


Submissão da palestra

Acesse o link:
http://goo.gl/lE3hh


Divulgação

Para adicionar um contador no seu blog ou página web, use:
http://wiki.softwarefreedomday.org/CountDown/pt


 Datas:
     * Data final para envio de propostas: 02 de Setembro 2012
     * Data de divulgação dos resultados: 03 de Setembro 2012
     * Dia do evento: 15 de Setembro de 2012

 Pedimos desculpas pelo tardar do lançamento da chamada de trabalhos.  Tivemos alguns problemas porém esses já foram resolvidos.
 Um abraço e enviem suas propostas! :D

domingo, 5 de agosto de 2012

Fala meus queridos, saudades de vocês!

Pois é... estou sumido daqui... Isso sempre acontece quando vou para uma empresa que usa mais Windows do que Linux... É uma merda!
Enfim, atualmente fiz algumas implementações que merecem destaque e claro, trarei para o blog um how-to de como fazer.

Até tu, GNOME?

É amigos... Eu tentei. Juro que tentei, mas... GNOME 3 (ou gnome-shell, como queiram) não me agradou e jogou minha produtividade lá pra baixo, sem falar do péssimo desempenho. Em muitos momentos ele se comportou pior que o Windows 7, ficando lento após algumas horas de uso, obrigando o usuário a reiniciar a interface (WHAAAAAT!????), coisa que nunca foi preciso na lendária linha 2.x.
Hoje estou usando XFCE no meu trabalho e, enquando escrevo esse post no meu notebook (openSUSE 11.4 feito no SUSEstudio, com gnome 2.34 - lindo demais!), instalo o openSUSE 12.1 com KDE4. Sim, acreditem, estou instalando o KDE! Também achei que não faria isso, mas, acho que é melhor que o G3.

Ekaaty Linux

Uma outra novidade: Vou instalar o Ekaaty Linux no meu desktop do trabalho e em casa. O Ekaaty Linux é um projeto em que aposto e acredito, sendo tocado bem de perto pelo amigo Cristiano Furtado. O Ekaaty vem ganhando a simpatia das faculdades daqui de Salvador, e várias células de software livre vem surgindo nesse embalo e isso é extremamente ótimo!


Bom, então, só pra concluir, o que teremos em breve por aqui:
  • Script de firewall iptables
  • Configuração do SquidGuard no Squid
  • Instalação do Zabbix 2.0 - Esse vou tentar fazer em vídeo
  • Receita de ovo cozido com sal
  • E muitos outros!
Bom galerinha, nesse momento estou preparando (também) o material do Software Freedom Day, que vai ser nesse mês de Agosto. Aqui em Salvador, ele será realizado na Faculdade de Tecnolgia e Ciências, A FTC. A Faculdade está empolgada com os eventos de software livre e está dando a maior força para a nossa comunidade nesse quesito! Valeu FTC!



quarta-feira, 4 de julho de 2012

 

Hoje (04/07/2012) fui dar uma olhada no site do skype (não me pergunte por que cargas d'águas fui fazer isso) e vi que o pacote para Linux FINALMENTE saiu do 2.3 Beta - que dava um problema FDP com a câmera - embora eu ainda não tenha testado essa 4 pra ver como está isso.
Uso o openSUSE 11.4 em casa, tanto no desktop quanto no notebook e, ao saber do update, baixei e tentei instalar. O pacote tem 26MB, maior que os outros.
Para minha surpresa, quando tentei instalar....
haruka:/home/raul/Downloads # zypper in skype-4.0.0.7-suse.i586.rpm
Loading repository data...
Reading installed packages...
Resolving package dependencies...

Problem: nothing provides libstdc++.so.6(GLIBCXX_3.4.15) needed by skype-4.0.0.7-suse121.i586
Solution 1: do not install skype-4.0.0.7-suse121.i586
Solution 2: break skype by ignoring some of its dependencies

Choose from above solutions by number or cancel [1/2/c] (c):

Achei estranho, já que eu já tinha instalado o libstdc e a libstdc++.so.6 estava no sistema:
haruka:/home/raul/Downloads # ldconfig -p | grep libstd
libstdc++.so.6 (libc6) => /usr/lib/libstdc++.so.6
libstdc++.so.5 (libc6) => /usr/lib/libstdc++.so.5

Bom, ficar contestando com o SO não vai resolver meu problema. Fui buscar uma solução, que acabei encontrando na mensagem do fórum do openSUSE, no tópico Skype 4 - anyone got it to work?. Nele descobri que o problema estava na versão do libstdc++45, que é antiga para o Skype 4.
Solução? Baixar o pacote via software.opensuse.org e fazer a reposição! :D

1. Acessem http://software.opensuse.org
2. Na barra de busca, procurem por libstdc. Para o openSUSE 11.4, vcs podem baixar o pacote libstdc++47. (http://software.opensuse.org/package/libstdc++47)
3. Instalem:
zypper in libstdc++47
O sistema irá reclamar:
Problem: libstdc++47-4.7.1_20120704-36.1.i586 conflicts with libstdc++6 < 4.7.1_20120704-36.1 provided by libstdc++45-4.5.1_20101208-9.8.i586
Solution 1: deinstallation of libstdc++45-4.5.1_20101208-9.8.i586
Solution 2: do not install libstdc++47-4.7.1_20120704-36.1.i586
Choose from above solutions by number or cancel [1/2/c] (c): 1


Mas podem ir em frente, vai dar tudo certo! (ao menos deu no meu heheheh)

Após isso podem experimentar a instalação. Ele não reclamará mais do pacote e instalará tranquilamente :)

See ya!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nesse post, faço uma singela análise de ferramentas de análise de logs do Squid, além de mostrar como instalar as mesmas em seu servidor.

squeezer

Um script feito em perl. funcionamento bastante simples. Tão simples que não funcionou comigo.
URL:http://sourceforge.net/projects/squidoptimizer/
versão testada: 0.5
Resultado: falhou na execução
haruka:/usr/local/squid # squeezer/squeezer.pl -c etc/squid.conf -l var/logs/access.log
Illegal division by zero at squeezer/squeezer.pl line 647

Erro no script... Cadê o mantenedor/criador? Isso é erro de cálculo. :(


free-sa

Um analisador estático para arquivos de logs similar ao SARG.
URL: http://sourceforge.net/projects/free-sa/
versão testada: 2.0.0b5p7
Resultado: OK, porém mal documentado para exibir os gráficos

Instalação

Pré-requisito: Apache rodando
Crie o diretório /srv/www/htdocs/free-sa e conceda as permissões para o apache:
mkdir /srv/www/htdocs/free-sa
chown -R wwwrun.www /srv/www/htdocs/free-sa

Descompacte o arqiuvo compactado e execute um make install dentro do diretório.
make install
Isso fará com que ele instale seus arquivos.
Nesse mesmo diretório, observe que existe um diretório etc/ e um themes/.
Em themes, são os temas (LOL!). Escolha um e copie todo o seu conteúdo para o diretório do free-sa:
cp -rfv themes/sarg/* /srv/www/htdocs/free-sa/

Edite as seguintes linhas no etc/free-sa.conf.sample:
GLOBAL OPTIONS
locale="pt_BR.UTF-8" # se quiser em português

LOG FILE OPTIONS
log_file="/seu/log/do/squid/access.log"

Descomente toda a sessão do HTTP related filter reports para ter mais relatórios.

copie alterando o nome do arquivo free-sa.conf.sample para o /usr/local/etc/free-sa/free-sa.conf:
cp etc/free-sa.conf.sample /usr/local/etc/free-sa/free-sa.conf

Agora, adicione a seguinte linha no crontab:
* * * * * /bin/rm -rf /srv/www/htdocs/free-sa/[0-9]* && /usr/local/bin/free-sa -o /srv/www/htdocs/free-sa/

O relatório estará disponível em http://servidor/free-sa


Squid-graph

Script em perl que gera gráficos com base no access.log
URL: http://sourceforge.net/projects/squid-graph/
versão testada: 3.2
Resultado: OK

Instalação

Pré-requisito: Apache rodando
Opcional - 1. Mova o squid-graph para o /usr/local. Seu diretório agora será o /usr/local/squid-graph.
Crie o diretório no /srv/www/htdocs/squid-graph para apresentação dos resultados.
Conceda as permissões de acesso ao usuário do apache
mkdir  /srv/www/htdocs/squid-graph
chown -R wwwrun.www /srv/www/htdocs/squid-graph

Adicione no cron a linha:
* * * * * /usr/local/squid-graph/squid-graph --output-dir=/srv/www/htdocs/squid-graph/ < /log/do/squid/access.log 2>&1

A sintaxe é simples: [executável do squid-graph] --output-dir=[diretorio de saída do relatório] < [log do squid] 2>&1

Eu defini que o diretório de saída do relatório será um que já está publicado. Assim poderemos ver pelo navegador.


4. Abra o navegador e consulte no endereço http://servidor/squid-graph

terça-feira, 5 de junho de 2012


O que é o Moodle?

O Moodle é um Sistema Open Source de Gerenciamento de Cursos - Course Management System (CMS), também conhecido como Learning Management System (LMS) ou um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Tornou-se muito popular entre os educadores de todo o mundo como uma ferramenta para criar sites de web dinâmicos para seus alunos. Para funcionar, ele precisa ser instalado em um servidor web, em um de seus próprios computadores ou numa empresa de hospedagem.

O foco do projeto Moodle é sempre a disponibilizar aos educadores as melhores ferramentas para gerenciar e promover a aprendizagem, mas há muitas maneiras de se utilizar o Moodle:
  • O Moodle possui características que lhe permitem usabilidade em grande escala para centenas de milhares de estudantes, mas também pode ser usado para uma escola primária ou um entusiasta da educação.
  • Muitas instituições utilizam como plataforma para realização de cursos totalmente on-line, enquanto outros simplesmente usam como contato em seus cursos (conhecido como blended learning).
  • Muitos de nossos usuários gostam de usar os módulos de atividade (como fóruns, wikis e bancos de dados) para construir comunidades amplamente colaborativas de aprendizagem em torno de seu tema (na tradição construcionista social), enquanto outros preferem utilizar o Moodle como um meio de fornecer conteúdo aos alunos (tais como pacotes padrão SCORM) e avaliar a aprendizagem utilizando tarefas ou testes.



How to instalar o moodle


baixe o pacote do Moodle (versão 2.2.3)
wget http://ufpr.dl.sourceforge.net/project/moodle/Moodle/stable22/moodle-2.2.3.tgz
mkdir -p /opt/moodle/site/
tar xvf moodle-2.2.3.tgz -C /opt/moodle/site
chown -R wwwrun:www /opt/moodle



Instale o LAMP
zypper in -t pattern lamp_server

O Moodle funcionará melhor com esses complementos:
zypper in php5-mbstring php5-openssl php5-xmlrpc php5-soap php5-gd php5-intl php5-iconv php5-curl php5-tokenizer php5-ctype php5- php5-simplexml php5-spl php5-pcre php5-dom php5-xml php5-json

Configuração do Apache
Crie o arquivo /etc/apache2/conf.d/moodle.conf com o seguinte conteúdo:
Alias /moodle /opt/moodle/site/
<Directory /opt/moodle/site/ >
Options +Indexes +FollowSymLinks
IndexOptions +NameWidth=*
Order allow,deny
Allow from all
</Directory>


Inicie o servidor web e o mysql
service apache2 start
service mysql start

Após isso ele estará disponível no endereço http://ip.do.seu.servidor/moodle e é só configurar o ambiente. Aí vai do gosto de cada um.

Um abrazzo!

domingo, 3 de junho de 2012

Imaginemos a situação:
Você possui um servidor que recebe os arquivos de backup, eles são guardados por 30 dias e depois são removidos, liberando espaço para os mais novos. Ah, lembre-se de ter um log dos arquivos removidos ;)
Um modo fácil de fazer essa rotação é guardando os backups em pastas por mês, por exemplo, todos os arquivos de Janeiro ficarão no diretório 01, Fevereiro no 02 e por aí vai...
Mas, caso não seja possível fazer isso, vamos montar um simples script para executar essa tarefa :)


#!/bin/bash
# Remove arquivos maiores que 30 dias e gera um log
FILENAME=FILES_$(date +%Y%m%d%H%M%m).log
find . -mtime +30 -exec echo {} \; > $FILENAME
rm -rfv $(cat $FILENAME)

A lógica é simples:
Na variável, eu crio um arquivo que possui um prefixo e como sufixo coloco:
  1. Ano, com 4 dígitos - %Y
  2. Mês, com 2 dígitos - %m
  3. Dia, com 2 dígitos - %d
  4. Horas, com 2 dígitos - %H
  5. Minutos, com 2 dígitos - %M
  6. Segundos, com 2 dígitos - %S

O Find irá buscar por arquivos que não modificados nos últimos 30 dias, exibindo os seus nomes e enviando o seu output para um arquivo, que será o log dos arquivos removidos naquele momento.

Após isso, o rm irá ler o arquivo gerado pelo find e removê-los um a um.

Mole né?

sábado, 26 de maio de 2012

Sobre o Skype API Plugin para Pidgin/libpurple/Adium


Se você estiver com o skype rodando, você pode ter sua lista de contatos sendo vista pelo Pidgin/libpurple/Adium. A intenção é apenas de fazer uma completa substituição da interface do skype, e esperamos que você consiga fazer tudo que faz no skype com esse plugin.


Você vai precisar de:

Skype: http://www.skype.com/intl/pt-br/get-skype/
Pidgin: http://www.pidgin.im/download/
O plugin
x32: http://eion.robbmob.com/libskype.so
x64: http://eion.robbmob.com/libskype64.so
Como o Adium é para o Mac, não entrarei em detalhes.


HOW TO

Simples.
1. Crie o diretório de plugins dentro dos diretórios do Pidgin do seu usuário (se ele não existir). É nesse mesmo diretório que fica armazenado os seus logs, ícones, etc.
mkdir -p $HOME/.purple/plugins

2. Copie o plugin (o arquivo .so) para dentro do diretório criado.

Agora é só fechar e abrir novamente o Pidgin. Vá em conta e adicione e perceba que quando for escolher o protocolo, o Skype estará disponível. Legal né? :D

Várias funcionalidades do Skype estarão disponíveis, até mesmo de busca por contatos:


Um outro ponto legal é que, se você utiliza o plugin MusicTraker (que altera o seu status com o nome da música que o player de audio estiver tocando, lembra?), lá no Skype também será atualizado. Tem um plugin que faz isso direto para o Skype, mas é funciona apenas com o Rhythmbox, é o Rhythmbox Skype mood notifierhttp://rauhmaru.blogspot.com.br/2010/12/rhythmbox-skype-mood-notifier.html )


Dúvidas, problemas, críticas e agradecimentos? Fale com o pai da criança :)

http://eion.robbmob.com/blog/

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O evento

Meus queridos, que surpresa! O FLISOL 2012 lotou todas as salas e superou todas as nossas expectativas! Parabéns a todos que participaram e também a nossa equipe de organização, além é claro, da FTC. A faculdade nos ajudou aonde pode, mostrando-se uma grande aliada nos próximos eventos. Tivemos mais de 400 pessoas participando durante o dia, palestras na área de desenvolvimento e também de infraestrutura e muito conhecimento circulando pelos corredores!

Minha palestra

Devo confessar que me preparei bastante para essa palestra. Foram vários dias de testes, enfrentando problemas com o Virtualbox, com roteamento de pacotes, com extensões, versionamento de softwares, AutoYaST, XMLs... UFA! Deu trabalho viu!? Mas graças a Deus, ocorreu tudo dentro dos conformes!
Mas, consegui deixar tudo pronto a tempo ( mentira, só consegui fechar a apresentação lá pelas 3 da manhã do sábado do evento :D ). Falei sobre "Introdução a Instalações Remotas/Desassistidas usando o openSUSE", ou para os mais íntimos, Deployment com openSUSE. Foi bem legal, sala cheia e muita gente da área de infraestrutura.
Deu pra perceber que muita gente ficou "voando", mas, acredito que eventos devam dar essa sensação mesmo para os ouvintes. Eu mesmo gosto de palestras sobre assuntos que eu não conheço, afinal, to indo lá para aprender coisas novas. Temos de despertar a curiosidade para o novo e diferente.
Em breve colocarei alguns tutoriais demonstrando os cenários executados por lá. Vai ser bem interessante, garanto ;)
Ah, quem quiser baixar a apresentação, é só clicar aqui.

Enfim...

Então é isso aí pessoal. Novamente agradecemos pelo grande evento e ano que vem tem mais!

domingo, 15 de abril de 2012


Copiado do blog DeveloperWorks, da IBM https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/752a690f-8e93-4948-b7a3-c060117e8665/entry/as_novidades_do_linux_3.3?lang=pt_br
No último dia 19 (ainda dia 18 nos EUA), Linus Torvalds apresentou ao mundo a aguardada versão 3.3 de seu kernel livre. O primeiro kernel do ano mantém o codinome que já dura algumas versões, Saber-toothed Squirrel(esquilo dentes-de-sabre) e levou 74 dias para ficar pronto (contados a partir do lançamento da versão 3.2). As alterações nesse tempo foram muitas: os mais de 10.000 commits resultaram, pela primeira vez, num total superior a 15 milhões de linhas de código (viva!) distribuídas em 38.082 arquivos.
 

Principal novidade: Android

imagem O que mais chama a atenção no Linux 3.3, no entanto, está fora das tradicionais arenas de servidores e desktops: a reincorporação de partes do código do Android após alguns anos de separação. Se você tem como objetivo criar um mod para dispositivos equipados com Android, esta nova versão do kernel certamente será de grande ajuda — aguarde também as próximas versões!
 

Demais novidades

No entanto, o Android não é a única novidade significativa. Na área de rede, o Linux 3.3 traz avanços interessantes, como o suporte a teaming de interfaces, o combate ao bufferbloat, limitações de rede pelo subsistema cgroups e a inclusão do projeto Open vSwitch. A área de armazenamento também traz novidades no Btrfs e no Ext4.
 

Teaming de interfaces de rede

Quem necessita de alta disponibilidade ou tolerância a falhas na infraestrutura de rede certamente utiliza o módulo bonding do kernel Linux. No entanto, os desenvolvedores do kernel estavam descontentes com a manipulação, o gerenciamento e o desempenho desse recurso. Por isso, criaram o teaming (algo como "criação de equipes") de interface de redes, já anunciado como "um substituto para o bonding rápido, escalável, limpo e controlado pelo espaço de usuário". Isto significa que a criação e manipulação de agrupamentos (teams) de interfaces de rede passará a ser realizado pelo utilitário ip (do pacote iproute2), da seguinte forma:
  ip link add link [ MAC ] [ NAME ] type team
Além do ip, há uma nova biblioteca chamada libteam para interação com o espaço de usuário.
 

Bufferbloat, a ameaça

O fenômeno conhecido como bufferbloat (que pode ser entendido como "excesso de buffers") vem ganhando atenção da mídia técnica em decorrência de seus efeitos altamente maléficos para todos os sistemas conectados em rede. A principal consequência do fenômeno é a enorme latência no tráfego de pacotes de redes pelos mais diversos tipos de aparelhos, desde sistemas operacionais de desktops até os servidores, passando por todos os roteadores no meio do caminho, estejam eles equipados com Linux ou não.
O renomado programador Jim Gettys chegou a montar um vídeo demonstrativo do bufferbloat para explicar a todos a gravidade do problema.
O Linux 3.3, por sua vez, também entrou de cabeça nessa briga com a inclusão dos byte queue limits (limites de filas de bytes). Com eles, torna-se possível limitar o total de bytes que o sistema inclui nos buffers dos dispositivos de rede, o que, por sua vez, permite que pacotes de maior prioridade "furem a fila" e sejam encaminhados ao dispositivo antes dos demais pacotes. Este é um primeiro passo para alcançar um melhor uso dos buffers de rede sem prejudicar a qualidade (e as diferenças!) dos serviços de rede utilizados.
Outro passo significativo é a definição de prioridades de rede por processo, também incluída no kernel 3.3. O subsistema cgroups passa agora a contar com um novo recurso: prioridade de rede. Desta forma, é possível determinar, para cada processo ou grupo de processos, a prioridade dos pacotes que ele envia pela rede. Da mesma forma, é possível definir um tamanho máximo (em bytes) dos buffers TCP para cada cgroup.
Em conjunto, esses recursos permitem determinar que certos serviços de rede terão acesso preferencial à rede, tanto em termos de throughput quanto de latência.
 

Open vSwitch

Em configurações de rede simples, a atual infraestrutura de bridge do kernel Linux dá conta do recado. No entanto, para configurações mais avançadas ou detalhadas, há um grande espaço que os bridges não cobrem.
É nessas situações, geralmente em grandes ambientes de virtualização, que o projeto Open vSwitch tem muito a acrescentar. Embora já exista há alguns anos, somente agora esse código foi incluído no kernel Linux, o que deve elevar drasticamente seu uso.
É uma boa hora para começar a ler a documentação e descobrir como o Open vSwitch pode melhorar sua vida com sua operação nas camadas 2, 3 e 4.
 

Economia de energia em laptops

O recurso RC6 das GPUs Intel incluídas nos processadores mais recentes do fabricante não vinha sendo usado corretamente pelo kernel, o que resultava em diversos problemas de estabilidade — e consequentemente, na desativação desse recurso no kernel. O Linux 3.3 finalmente tratou as particularidades existentes; no entanto, ainda traz o recurso RC6 desativado por padrão (permanece necessário o uso do parâmetro de kernel i915.i915_enable_rc6=1). O resultado é uma economia de 3 a 5 Watts quando em estado ocioso.
Além disso, o uso correto do ASPM (active state power management) para gerenciar o uso de energia por dispositivos — já portado para os kernels 3.2.5 e 3.0.20 — está incluído também no Linux 3.3.
 

Btrfs e Ext4

A grande novidade no Btrfs, o próximo sistema de arquivos padrão do Linux, é a capacidade de alterar o layout de RAID sem interromper o uso do sistema. Por exemplo, quando se usa o Btrfs em modo RAID 0 (striping), o sistema distribui dados e metadados pelos discos utilizados. Caso seja adicionado um novo disco ao volume Btrfs, o sistema executa uma ação chamada balance para redistribuir dados e metadados levando em conta o novo disco. No Linux 3.3, o Btrfs alterou a forma como o balance é realizado e agora passa a permitir até a alteração do nível de RAID (desde que ambos os níveis utilizem striping, como ocorre nos níveis 0, 5 e 6).
O Ext4 também sofreu uma alteração benéfica em seus algoritmos: o redimensionamento de um sistema de arquivos Ext4 agora está estupidamente mais rápido (num teste simples e realista, foi de 5 minutos para menos de 5 segundos, por exemplo), como mostra Yongqiang Yang num e-mail para a lista de desenvolvedores do Ext4.
 

NVMe: acesso direto a Flash via PCI Express

Se você possui um dispositivo de armazenamento SSD acessível diretamente via PCI Express, você tem — além da minha inveja — um motivo para comemorar a chegada do Linux 3.3: ele traz o driver NVMe para esse novo padrão de acesso. Vale lembrar que esse mesmo protocolo também será usado pela próxima versão do padrão SATA, o SATA Express.
 

Suporte a EFI

Se você precisa carregar o Linux numa máquina com inicialização via EFI, o kernel 3.3 é para você: ele pode ser carregado diretamente pela EFI, pois passa a ser reconhecido como um carregador de EFI como qualquer outro.
 

Futuro: kernel 3.4 e além

A chegada da ABI x32 está cada vez mais próxima e pode ocorrer a tempo para o kernel 3.4. Com essa nova ABI proposta por desenvolvedores do kernel e do GCC, entre outros, programas feitos para a arquitetura x86 de 32 bits poderão ser recompilados de forma "limpa" para a ABI x32 e abandonar completamente o modo de compatibilidade da arquitetura x86-64.
Um novo módulo de segurança chamado Yama, de autoria de um desenvolvedor da Canonical, deve estrear em breve, ajudando o processo de hardening do sistema.
O sistema de arquivos Btrfs caminha inexoravelmente para o uso como padrão no Linux. Um de seus principais patrocinadores, a Oracle, já anunciou a certeza de que o adotará em breve como padrão em seu sistema Linux.
Até a próxima!

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