Quando o computador foi abraçado pelo mercado como uma boa idéia, as coisas começaram a mudar de rumo.
As pesquisas em desenvolvimento de novas soluções cresceram, e empresas começaram a criar seus produtos para se firmar no mercado. Começaram a aparecer, então, programas que tinham seus códigos fontes escondidos como segredo comercial. As empresas vendiam seus softwares, mas não disponibilizavam seus códigos fontes. O usuário só recebia o programa em 0’s e 1’s, o que tornava possível a utilização do software, mas não mais a modificação. Isso era estrategicamente interessante para as empresas: elas poderiam desenvolver ótimos softwares e ninguém saberia como foram feitos, nem seus clientes e muito menos seus concorrentes.
Além disso, surgiram outros artifícios: os programadores dessas empresas assinavam termos de compromisso de não divulgação dos segredos da programação, e os softwares vendidos possuíam licenças cheias de restrições que deviam ser acatadas pelos seus clientes. Essas licenças incluíam regras para controle de pirataria: os clientes, além de impossibilitados de modificar o programa, não poderiam fazer cópias dos programas que eles adquiriam, e muito menos distribuir essas cópias. Alguns programas também só poderiam ser utilizados para fins específicos. Resumindo, o cliente não era o dono do software. Ele podia somente comprar uma licença de uso que restringia a utilização daquele programa em apenas um computador.
Essa lógica logo foi se tornando o pensamento comum de um mercado constantemente bombardeado por propagandas de conteúdo duvidoso. Além disso, as licenças de software são mais caras do que deveriam.
A má notícia é que poucas pessoas possuem recursos para adquirir um software proprietário e utilizá-lo em casa. Até mesmo os revendedores de computadores evitam fornecer máquinas com softwares proprietários embutidos. Como conseqüência, os computadores já vêm com cópias ilegais. A conhecida pirataria está presente na maioria dos lares do mundo em que há um computador.
É importante ressaltar que o software distribuído pelas empresas contém, embutido, o conhecimento de milhares de programadores brilhantes, que por sua vez se valeram do conhecimento de várias pessoas que vieram antes deles, que desenvolveram teorias e conhecimento deixados para a humanidade. Estas empresas agora se apropriam de todo esse conhecimento acumulado que poderia ser compartilhado com outras pessoas.
fonte: Cartilha de Software Livre (PSL-BA)
As pesquisas em desenvolvimento de novas soluções cresceram, e empresas começaram a criar seus produtos para se firmar no mercado. Começaram a aparecer, então, programas que tinham seus códigos fontes escondidos como segredo comercial. As empresas vendiam seus softwares, mas não disponibilizavam seus códigos fontes. O usuário só recebia o programa em 0’s e 1’s, o que tornava possível a utilização do software, mas não mais a modificação. Isso era estrategicamente interessante para as empresas: elas poderiam desenvolver ótimos softwares e ninguém saberia como foram feitos, nem seus clientes e muito menos seus concorrentes.
Além disso, surgiram outros artifícios: os programadores dessas empresas assinavam termos de compromisso de não divulgação dos segredos da programação, e os softwares vendidos possuíam licenças cheias de restrições que deviam ser acatadas pelos seus clientes. Essas licenças incluíam regras para controle de pirataria: os clientes, além de impossibilitados de modificar o programa, não poderiam fazer cópias dos programas que eles adquiriam, e muito menos distribuir essas cópias. Alguns programas também só poderiam ser utilizados para fins específicos. Resumindo, o cliente não era o dono do software. Ele podia somente comprar uma licença de uso que restringia a utilização daquele programa em apenas um computador.
Essa lógica logo foi se tornando o pensamento comum de um mercado constantemente bombardeado por propagandas de conteúdo duvidoso. Além disso, as licenças de software são mais caras do que deveriam.
A má notícia é que poucas pessoas possuem recursos para adquirir um software proprietário e utilizá-lo em casa. Até mesmo os revendedores de computadores evitam fornecer máquinas com softwares proprietários embutidos. Como conseqüência, os computadores já vêm com cópias ilegais. A conhecida pirataria está presente na maioria dos lares do mundo em que há um computador.
É importante ressaltar que o software distribuído pelas empresas contém, embutido, o conhecimento de milhares de programadores brilhantes, que por sua vez se valeram do conhecimento de várias pessoas que vieram antes deles, que desenvolveram teorias e conhecimento deixados para a humanidade. Estas empresas agora se apropriam de todo esse conhecimento acumulado que poderia ser compartilhado com outras pessoas.
fonte: Cartilha de Software Livre (PSL-BA)
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Só não vale xingar a mãe ou puxar cabelo nos comentários =)