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domingo, 27 de janeiro de 2008

Um consórcio pretende levar às casas e empresas da Europa uma nova tecnologia para acesso rápido à internet, que tem como base a implementação de cabos de fibra óptica feitos principalmente de plástico. De acordo com a publicação “New Scientist”, a velocidade de acesso pode aumentar até 50 vezes com a adoção desse tipo de cabo, se comparada à tecnologia ADSL.

O objetivo do consórcio, chamado POF-ALL, é fazer com que 80% das casas na Europa tenham acesso à alternativa no período de 15 anos.

A “New Scientist” explica que a fibra óptica tradicional forma o backbone (espinha dorsal) das redes de alta velocidade. No entanto, para que esses dados cheguem às casas e empresas, o tráfego é feito via conexões de cobre. “Trocar esse tipo de metal por fibra óptica é muito caro, criando assim um gargalo para a velocidade da banda larga naqueles metros finais, para chegar até o usuário”, afirma a publicação.

Testes feitos com a nova tecnologia mostram que ela pode fornecer velocidade de 100 Mbps em espaços de 300 metros (distância suficiente para fazer a conexão de residências com o backbone). Quando mais curtas, essas fibras oferecem até 1 Gbps, bem mais que a alternativa anterior. O objetivo dos pesquisadores é fazer, nos próximos meses, com que a velocidade mais rápida se mantenha em cabos com medida superior a cem metros.

Durante anos, especialistas acreditaram que o preço da fibra óptica cairia, ou que os serviços wireless (sem fio) substituiriam essa alternativa. Em vez de esperar isso acontecer, em 2006 a União Européia decidiu fundar um grupo para o desenvolvimento dessa tecnologia. Ela já é utilizada em mercados de nicho, como o de segurança.

  • Instalação

Pelo fato de esses cabos de fibra óptica de plástico serem bastante flexíveis (eles têm espessura de 1 mm), eles podem acompanhar a fiação elétrica. Essa alternativa também é mais resistente que a fibra óptica tradicional, considerada muito frágil, e por isso não é necessária a ajuda de técnicos na hora da instalação.

“A fibra óptica de plástico é ainda mais barata que o cobre, quando instalada em grandes volumes, e oferece uma melhora extraordinária na velocidade de acesso”, afirmou à “New Scientist” Alessandro Nocivelli, engenheiro elétrico e fundador da empresa Luceat. O especialista acredita que a alternativa possa apresentar redução de custos de 30%, sem comparada com a opção tradicional.

fonte: G1

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